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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Biografia dos Crônistas

Carlos Drummond de Andrade


Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no
Jornal do Brasil.O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.

Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).

Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.


Crônica
Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Poesia e Biografia José Paulo Paes

José Paulo Paes


O poeta José Paulo Paes nasceu na cidade de Taquaritinga, em São Paulo, no dia 22 de julho de 1926. Posteriormente, além da poesia, ele se dedicaria à tradução, à crítica literária e à produção de ensaios. Seu avô, que o iniciou no universo da literatura, era livreiro, e o pai era caixeiro-viajante.
Tentando ingressar no curso de Química Industrial, ele parte para Curitiba, depois de fracassar na tentativa de entrar no Mackenzie. Graduado, ele começa a trabalhar no ramo farmacêutico, mas não deixa de lado o ofício literário herdado do avô. No Paraná, ainda na época da faculdade, ele se une a artistas, principalmente a escritores, os quais se reuniam no Café Belas-Artes, localizado diante da livraria Ghignone. Aí ele conhece o poeta Glauco Flores de Sá Brito, o escritor de contos e crítico cinematográfico Samuel Guimarães da Costa, o crítico de arte Eduardo Rocha Virmond e o pintor Carlos Scliar.
Ele se integra igualmente ao grupo que freqüentava a livraria Ghignone, no mesmo período em que publica seus textos no veículo Joaquim, dirigido pelo escritor Dalton Trevisan, revista muito atuante na década de 40. Dessa passagem pelo Paraná desabrocha seu primeiro livro, O Aluno, lançado em 1947, no qual foi intensamente inspirado por Carlos Drummond de Andrade, a tal ponto que o poeta lhe sugeriu não reproduzir o estilo de outros escritores.
Ao se mudar para São Paulo, onde começa a escrever como colaborador para os veículos Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Tempo, Jornal de Notícias e Revista Brasiliense, mas ainda atuando como químico, ele trava amizade comGraciliano RamosJorge Amado e Oswald de Andrade. Aí ele também encontra Dora, sua futura esposa, a quem ele oferece seu segundo livro, Cúmplices, editado em 1951, no qual ele acha seu próprio caminho.
Ao ser analisada, esta obra é associada analogicamente ao trabalho produzido pelos poetas da Geração de 45. Neste mesmo período ele integra uma antologia poética ao lado de Haroldo de Campos e Décio Pignatari, ícones deste movimento, conhecidos como ‘Novíssimos’, pouco antes do nascimento da poesia concreta, escola da qual participariam intensamente, com total proveito para José Paulo, que demonstra os frutos desta vivência em sua obra Anatomias, que vem a público em 1967, com apresentação justamente de Augusto de Campos. Curiosamente, porém, este livro revela mais vínculos com o tom poético de Oswald de Andrade, do que com os ecos do concretismo.
O poeta deixa definitivamente seu trabalho como químico em meados de 1963, abraçando daí em diante com paixão o mercado editorial na Editora Cultrix. Ao lado de Massaud Moisés ele organizou o Pequeno Dicionário de Literatura Brasileira, lançado em 1967 pela Cultrix. Ao se aposentar, em 1981, ele passa a se dedicar às traduções de escritores gregos, dinamarqueses, italianos, americanos e ingleses. Ele traduziu autores do porte de Charles Dickens, Joseph Conrad, Konstantínos Kaváfis, Laurence Sterne, W. H. Auden, William Carlos Williams, Paul Éluard, Hölderlin, Paladas de Alexandria, Edward Lear, Rilke, Lewis Carroll, Ovídio, Níkos Kazantzákis, entre outros.
Tamanha era sua perícia e seu talento na versão para o português de escritores de outras línguas, que ele foi designado Diretor da oficina de tradução de poesia no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em meados da década de 80 ele edita sua célebre obra Um por todos, uma compilação de todos os seus textos, introduzido pelo crítico literário Alfredo Bosi. Nesta época o poeta também descobre seu prazer em escrever para o público infantil.
José Paulo edita, em 1989, sua obra A poesia está morta mas eu juro que não fui eu, através da coleção Claro Enigma, dirigida por Augusto Massi. Nos anos 90 ele segue em seu ofício literário, publicando vários ensaios, poemas escritos para crianças, traduções e poesias. No livro Prosas seguidas de odes mínimas, ele sublima um período doloroso de sua existência, quando sua perna esquerda é amputada. O poeta morre em 1998, em São Paulo, sem publicar em vida sua obra Socráticas, lançado postumamente em 2001.

                             CEMITÉRIO
Poesia
aqui az um leão

chamado Augusto.

Deu um urro tão forte,

mas um urro tão forte,

que morreu de susto.


Aqui jaz uma pulga

chamada Cida

Desgostosa da vida,

tomou inseticida:

era uma pulga suiCida.


Aqui jaz um morcego

que morreu de amor

por outro morcego.

Desse amor arrenego:

amor cego, o de morcego!


Neste túmulo vazio

jaz um bicho sem nome.

Bicho mais impróprio!

Tinha tanta fome

que comeu-se a si próprio”.

Poesia e Biografia de Cecilia Meireles

O tempo seca o amor

Cecília Meireles
O tempo seca a beleza.
seca o amor, seca as palavras.
Deixa tudo solto, leve,
desunido para sempre
como as areias nas águas.
O tempo seca a saudade,
seca as lembranças e as lágrimas.
Deixa algum retrato, apenas,
vagando seco e vazio
como estas conchas das praias.
O tempo seca o desejo
e suas velhas batalhas.
Seca o frágil arabesco,
vestígio do musgo humano,
na densa turfa mortuária.
Esperarei pelo tempo
com suas conquistas áridas.
Esperarei que te seque,
não na terra, Amor-Perfeito,
num tempo depois das almas.

Sobre Cecília Meireles


Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:


"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.



 (...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.


 (...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."

Biografia de Valérie Zenatti

Valérie Zenatti nasceu em Nice, em 1970 e, com a idade de treze anos, se mudou com sua família para Israel, onde se estabeleceram em Beersheba, no deserto de Negev. Quando tinha dezoito anos, ela fez o serviço militar, que é exigido de jovens homens e mulheres da mesma forma e logo depois retornou à França. Ela trabalhou lá como au pair, vendedora, jornalista e professor de hebraico. Hoje, ela é um autor freelance, roteirista e tradutor e está profundamente envolvido com o trabalho de Aharon Appelfeld.
Seus livros para crianças e adultos jovens, em grande parte inspirados por suas experiências pessoais, se preocupam tanto com as experiências das crianças e as culturas juvenis e as vidas cotidianas de jovens em meio aos conflitos culturais, políticas e religiosas entre Gaza e Jerusalém.Um exemplo disso é »Quand j'étais soldate" (2002; Eng »Quando eu era um soldado", de 2005.), Que descreve seu próprio tempo no serviço militar, dando conta da vida como um soldado do sexo feminino, representando o lento transição da infância para a idade adulta. Ele descreve o caminho do personagem principal, Valérie, a partir de seus exames, através de seu ingresso no exército, às rotinas e exercícios militares e falta de sono e privacidade. O jovem imigrante, cheio de curiosidade, está entusiasmado com seu trabalho em contra-espionagem e, pela primeira vez, sente-se um sentimento de pertença. No entanto, ainda há momentos em que as imagens do inimigo e as razões de seu próprio comportamento tornar-se turva. O autor descreveu sua abordagem para escrever o livro em uma entrevista com o The Times »«: »É mim, mas não sou eu. [...] É a minha história, mas eu escrevi-o como um romance.Não é um livro de memórias exata. "
Embora haja uma notável ausência de discussão política neste romance para jovens adultos, seu segundo livro, »Une bouteille dans la mer de Gaza" (2005, Eng. »A Garrafa no Mar de Gaza", 2008) reflete sobre a política de Valérie Zenatti confronto em seus primeiros anos em Israel. As vidas anos Tal dezessete na parte judaica de Jerusalém. Depois de um atentado suicida em um lugar público no bairro, ela decide dar uma cara para o chamado inimigo na Faixa de Gaza. Através de mensagens em garrafas e coincidências, ela começa a conhecer a 20 anos de idade Naïm. Os dois se comunicam por e-mail. Esta é uma descrição narrativa do primeiro passo para aproximar-se e superar os estereótipos arraigados de posições culturais e políticas.
Valérie Zenatti tem escrito adaptações cinematográficas de livros »En retard pour la guerre" (2006, t: Tarde para a guerra) e »Une bouteille dans la mer de Gaza". O último foi nomeado, em 2007, tanto para o Prêmio Alemão de Jovem Adulto Ficção eo Prêmio Gustav-Heinemann. Valérie Zenatti vive em Paris.

Charge e Tirinha sobre o livro ''Todos contra Dante''


Marca Página que passa mais um pouco da campanha contra o Bullying











 


Tirinha sobre o Bullying


Charge onde mostra a opressão, pois mostra um garoto mais frágil sendo obrigado a viver o bullying pelo resto da vida!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Biografia : Luís Dill

Formou-se em Jornalismo pela PUC-RS e atuou em assessoria de imprensa, em jornal, em rádio, em televisão e em Internet. 
É Produtor Executivo da Rádio FM Cultura na capital gaúcha onde reside. Como escritor estreou em 1990 com a novela policial juvenil “A Caverna dos Diamantes”. Atualmente tem 31 livros publicados, além de participações em diversas coletâneas.
É também colaborador de jornais e de revistas. Publica regularmente desde 1990  e já foi finalista de diversos prêmios literários, como o Prêmio Jabuti e Açorianos, tendo recebido o Açorianos na categoria contos pelo livro Tocata e Fuga (Bertrand Brasil) e na categoria juvenil com o livro De carona, com nitro (Artes e Ofícios).4 Na sua atividade de escritor, participa de feiras do livro em todo o Rio Grande do Sul e de variados tipos de encontros com leitores em escolas e universidades.
O autor também ministra oficinas literárias.

Uma garrafa no mar de Gaza : Resumo

O livro começa falando sobre um atentado que ocorreu próximo à casa de Tal Levine, a protagonista do 
livro.
Tal pede ao seu irmão Eythan (que é um soldado de Israel), que jogue uma garrafa com uma mensagem falando sobre sua vida e seu interesse em conhecer o palestino que encontrasse a garrafa e colocou seu e-mail para que a pessoa que o encontrasse respondesse.
Ela imaginava que seria uma moça de cabelos longos e escuros, olhos castanhos e de um ar sonhador porem a pessoa que encontrou essa mensagem foi Naim, um rapaz misterioso que zombava da Tal em sua respostas de e-mail. 
Assim Tal ignorou as brincadeiras de Naim e insistia em criar uma amizade com o palestino. Tal era uma menina muito otimista e que ao contrario de Naim, pensava que os conflitos envolvendo Palestina e Israel iriam acabar de vez. E assim foi, os dois começaram trocar e-mails com mais frequência e com o passar do tempo estavam se tornando  '' amigos virtuais ''
Um certo dia, Naim resolveu revelar seu nome a Tal deixando o apelido de gazaman. E assim foi revelando seus segredos e algumas da sua vida pessoal.
Tal estava se sentindo muito próxima de Naim, e adorava ler suas mensagens, porém chegou a hora da despedida. Naim estava prestes à viajar para o Canadá à estudos. A despedida foi triste porem necessária, Naim prometeu que um dia veria Tal novamente. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Vídeo comercial : Contra o Bullying

Um vídeo baseado no livro ''Todos contra Dante'' de Luís Dill com intenção de criar um comercial (uma campanha ) contra o Bullying

O trauma : (Crônica criada com base em uma imagem)


Em um final de semana ensolarado, uma família saiu de casa  com destino à praia . O casal havia dois filhos, um rapaz de 16 anos e uma garotinha de 4 anos.
A garotinha era linda, olhos azuis, cabelos loiros e muito inteligente, mas ela nunca havia visitado a praia e essa seria sua primeira vez, então estava muito ansiosa para esse passeio, já seu irmão estava emborrado porque odiava praia e reclamava muito da água suja.
Enfim chegaram na praia. Estava cheia, havia pessoas em todas as partes, tomando sorvete, bebendo com os amigos, crianças e muito mais. Assim que a garotinha viu isso se emocionou pois adorava brincar e como toda criança ela tinha facilidade de fazer amizade se juntando as outras.
O casal apenas se sentou e começou a relaxar enquanto seu filho mais velho ficou ouvindo musica.
A pequena menininha não resistia olhar aquele mar sem fim, em seus olhos eram possível ver a tremenda vontade de mergulhar, brincar com seus novos amigos, e aos pais da pequena perceber isso resolveram leva-la até la para desfrutar um pouco das águas salgadas.
Passaram mais de 4 horas e a garota não queria sair da água, e os pais culpados de nunca ter lavado ela a praia resolveram deixa-la  na água sozinha, pois estavam muito próximos da água então não tinha perigo.
Um certo momento um rapaz veio trazendo sorvetes e o casal junto ao seu filho compraram um sorvete desviando os olhares da menina que ainda não havia saído da água e por incrível que pareça a menina resolveu brincar de chegar ao fim do mar andando ao fundo sem que ninguém percebesse, e desaparecendo da vista dos pais.

Ai entrou o desespero, pois ninguém sabia onde a garota estava ao ver ela sendo trazida pelo salva-vidas desmaiada. Ao chegar na areia a primeira a pega-la foi a mãe chorando de medo de perder a filha, o pai tentando ajudar o salva-vidas para fazer a garota cuspir toda água e voltar a respirar, mas não foi difícil fazer a garota voltar mas a menina nunca mais voltara a praia, pois assim surgiu um trauma. 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Guerra de 1959

A Guerra de Suez envolveu Israel, França e Inglaterra na disputa com o Egito pelo domínio de seu canal, o Canal de Suez. O motivo da guerra foi o desejo das nações capitalistas controlarem um ponto estratégico no Mar Vermelho, que permite ligar Europa à Ásia sem precisar contornar a África.
O Canal de Suez foi construído entre 1859 e 1869 e caracterizou-se por ser o mais longo do mundo. Com seus 163 Km de extensão, o Canal de Suez liga o porto egípcio de Port-Said, localizado no Mar Mediterrâneo, ao porto de Suez, no Mar Vermelho. O Canal de Suez tornou-se então um importante caminho comercial que permite ligar a Europa à Ásia sem precisar fazer o contorno pelo continente africano. O domínio dessa região é um grande favorecimento econômico para os empenhados no comércio marítimo.
O Egito, com o advento do imperialismo, tornou-se uma nação subjugada pelos ingleses ainda no século XIX. Somente no século XX, em 1922, o Egito deu sinais de libertação estabelecendo um regime monárquico. Esta forma de governo permaneceu até depois da Segunda Guerra Mundial. Acabada esta, o Canal de Suez tornou-se localidade mais cobiçada ainda pelas potências européias e os Estados Unidos por causa da importância crescentemente valorizada do petróleo na economia mundial, produto o qual era encontrado em grande quantidade no Oriente Médio.
Mesmo com a independência do Egito e formação de um governo monárquico, o país continuava sofrendo a intervenção de outras nações. Um grupo de militares, liderados pelo coronel Gamal Abdel Nasser, inconformados com a antiga situação, organizaram um levante que derrubou o governante egípcio, o rei Faruk, no ano de 1952. Tão logo esse grupo de militares chegou ao poder, medidas começaram a ser implementadas para reformar o Egito. Dentre essas estavam a estatização das empresas estrangeiras, a limitação da presença de outros países na economia do Egito e um audacioso projeto de reforma agrária, com o apoio dos soviéticos.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, pairava no mundo a Guerra Fria, que rivalizava os países do bloco capitalista e os países do bloco comunista. O apoio dado pelos soviéticos ao Egito e seu projeto de reformas incomodou a França, a Inglaterra e Israel, países do bloco capitalista com interesses diretos na região. Para ampliar a tensão, os egípcios determinaram o fechamento do porto de Eliat e a nacionalização do Canal de Suez. A situação preocupou os países capitalista, os quais ficaram receosos de que os soviéticos estivessem conquistando um importante aliado no Oriente Médio.

Com a medida egípcia, Israel ficou sem a possibilidade de irrigação do deserto de Negev e perdeu seu contato com o Mar Vermelho.França e Inglaterra, com seus interesses imperialistas, perdiam o espaço de influência na economia do Egito e um importante mercado consumidor. Os israelenses prepararam a retaliação, no dia 29 de outubro de 1956 os judeus promoveram uma invasão militar na península de Sinai, ao mesmo tempo em que grupos de paraquedistas franceses e ingleses tomaram Port-Said. A guerra estava declarada.
Com a conquista da península de Sinai, os israelenses conseguiram reabrir o porto de Eliat. A guerra durou duas semanas e os egípcios saíram derrotados. Os Estados Unidos, contudo, preocupados com reações radicais dos soviéticos, intervieram no conflito. De fato, aUnião Soviética se expressou sobre o conflito ameaçando a França e a Inglaterra de um ataque nuclear. Por ser uma das vencedoras da Segunda Guerra Mundial, a União Soviética tinha uma posição fortalecida no mundo.
As Nações Unidas também interferiram no confronto. Para evitar um ataque nuclear e a ascensão de uma nova guerra de proporções mundiais, exigiu que os países que tinham invadido o Egito se retirassem do território. Sob a pressão de guerra nuclear dos soviéticos, os israelenses se retiraram do Egito, juntamente com os ingleses e franceses. Assim, a União Soviética conquistou o Egito como zona de influência ideológica no mundo árabe, terminando a guerra, mas permanecendo a tensão pelos interesses econômicos, árabes e judeus na região.
O Canal de Suez voltou a ser liberado para transitação apenas no dia 10 de abril de 1957.
                

Guerra de 1948

Em 29 de novembro de 1947, um dia após a votação da Partilha da Palestina pelas Nações Unidas, o colono judeu Ehud Avriel foi convocado a comparecer diante da Agência Judaica, organização que representava os judeus da Palestina, antes da criação de Israel. Ele foi recebido por um homem robusto, de cabelos desgrenhados e grisalhos. Seu nome era Davi Ben Gurion, o líder supremo dos sionistas. Nascido na Polônia, ele fugira do anti-semitismo e dos pogroms (perseguição em massa) europeus em 1909, migrando para a Terra Santa. Lá, com seu carisma e liderança, tornou-se a encarnação viva da causa sionista. “Daqui a seis meses, declararemos a independência de Israel. Nesse mesmo dia, cinco exércitos árabes nos atacarão”, previu Ben Gurion, com incrível exatidão. “Se não conseguirmos obter armas com a máxima urgência, seremos aniquilados.” Em seguida, o chefe da Agência Judaica encarregou o correligionário de uma missão crucial: viajar à Europa para contrabandear armamentos. Avriel assentiu. No dia seguinte, pegou um avião para Genebra com uma lista quilométrica para comerciantes do mercado negro: 1 milhão de balas, mil metralhadoras e 1,5 mil submetralhadoras.
Ben Gurion, cujos talentos de estrategista tornariam-se mitológicos, sabia que os árabes não aceitariam a Partilha. Também sabia que as táticas de guerrilha da milícia clandestina sionista (o Hagannah) não seriam suficientes para deter os inimigos. Entre 1947 e 1948, Ben Gurion contrabandeou toneladas de armas, principalmente da Tchecoslováquia, e incorporou ao Hagannah dois grupos militantes radicais – o Irgun e a Gangue Stern. Nascia assim a FDI – Forças de Defesas Israelenses, que na época contava com pouco mais de 20 mil soldados.
RIFLES ENFERRUJADOS
Ao contrário dos sionistas, os palestinos tinham uma organização mínima. Sua espinha dorsal fora quebrada em 1936, quando uma grande rebelião contra o domínio britânico e a imigração judaica foi esmagada pelas forças conjuntas dos britânicos e das milícias sionistas – com um saldo de 5 mil árabes e 400 judeus mortos. Sem nenhuma liderança forte, empunhando rifles enferrujados e com apenas 2,5 mil soldados de verdade, eles eram a menor das preocupações para os generais israelenses. O verdadeiro desafio vinha dos países árabes vizinhos, cujos exércitos somavam mais de 25 mil homens com armas modernas, vendidas principalmente pela Grã-Bretanha.
Foi Ben Gurion quem leu a Declaração de Independência de Israel, em Tel-Aviv, na ensolarada tarde de 14 de maio de 1948, diante de uma multidão em êxtase. Foi também ele quem comandou a guerra contra o rei Abdullah da Jordânia e seus aliados árabes, que na manhã seguinte bombardearam Tel-Aviv e atravessaram as recém-traçadas fronteiras do país.
O conflito que se seguiu foi um triste prenúncio do que estava por vir nas próximas décadas. Ambos os lados atacaram a população civil, com pesadas baixas. De acordo com o historiador Mitchell Bard, mais de 6 mil judeus foram mortos nos meses seguintes, entre soldados e não-combatentes – 1% da população total.
Israel não ficou atrás no que diz respeito a crimes de guerra. Segundo historiadores como o brasileiro André Gattaz e o israelense Avi Shaim, grupos armados caíram com fúria sobre a população árabe palestina, num banho de sangue que varreu do mapa centenas de vilarejos. A chacina mais famosa ocorreu em Deir Yassin, a poucos quilômetros de Jerusalém – um evento que se tornou emblemático para a resistência palestina (leia no quadro abaixo). A maior parte da população árabe em grandes cidades, como Haifa e Jaffa – que hoje é um subúrbio de Tel-Aviv – fugiu ou foi expulsa. “Por prudência, por pânico e por causa da política deliberada do Exército israelense, quase dois terços dos palestinos deixaram suas casas e tornaram-se refugiados”, escreve o historiador britânico de origem libanesa Albert Hourani, no clássico Uma História dos Povos Árabes (Companhia das Letras, 2006). De 500 mil a 900 mil árabes, entre cristãos e muçulmanos, foram para o exílio, de acordo com estudos das Nações Unidas. Milhares de judeus também foram violentamente expulsos de países árabes.
Apesar da superioridade numérica, os exércitos anti-sionistas tinham uma desvantagem que até hoje assola o mundo árabe: a desunião interna. Intrigas, desavenças e crises de ciúmes entre os chefes mergulharam a campanha na anarquia. Já os sionistas mantiveram-se unidos sob a mão férrea de Ben Gurion – que se tornou primeiro-ministro de Israel em 1948 – e destroçaram os cincos exércitos inimigos em cerca de oito meses. O conflito, que hoje é lembrado pelos israelenses como a Guerra da Independência, acabou em julho de 1949, com uma série de armistícios humilhantes assinados por quase todos os países árabes envolvidos. Os combatentes guardaram suas facas e metralhadoras, mas não trancaram a porta da caserna: o segundo round poderia começar a qualquer instante.
EXPANSÃO ISRAELENSE
A Palestina, agora, tinha uma cara completamente transformada. A Partilha, acertada pela ONU, dois anos antes, foi para o espaço: entre 1947 e 1949, Israel não se limitou a defender suas fronteiras, avançando sobre território alheio. Se antes os israelenses controlavam 55% da região, a fatia crescera agora para mais de 75% .
Fora de Israel, sobraram apenas dois pedacinhos de terra palestina – que até hoje compõem um mantra eternamente repetido nas manchetes de jornais, nos tratados de paz, nas resoluções da ONU, nos brados dos radicais e nas preces dos moderados: a Faixa de Gaza, que fica no litoral do Mediterrâneo, a sudoeste de Israel, e a Cisjordânia, na fronteira oriental. O destino e o status desses territórios, que juntos não chegam a formar 10 mil quilômetros quadrados, continuam no olho do furacão do Oriente Médio. Na época, as duas fatias de terra foram anexadas por vizinhos árabes que, teoricamente, tinham entrado na guerra para garantir os direitos dos palestinos. O Egito ficou com a Faixa de Gaza. O rei jordaniano Abdullah abocanhou a Cisjordânia e a parte oriental de Jerusalém – onde se encontram dois dos maiores santuários do Islã, a Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha. A ONU abençoou as novas fronteiras e o mundo respirou aliviado. Menos os palestinos – que ficaram com nada.

O que são estados ''Laicos''

Também conhecido como Estado Secular, o Estado Laico é aquele que não possui uma religião oficial, mantendo-se neutro e imparcial no que se refere aos temas religiosos. Geralmente, o Estado laico favorece, através de leis e ações, a boa convivência entre os credos e religiões, combatendo o preconceito e a discriminação religiosa

Importância do Território


Hoje em dia cada território ou seja cada país tem suas leis, onde proíbe a entrada de qualquer um em seu país que não tiver autorização.
Os territórios servem para limitar a área do pais, assim especificando o território que o país tem.
Se não houvesse essa marcação logicamente haveria muitas guerras e muitas confusões, pois a pessoa nunca saberia em que pais ou fronteira esta.
Mas mesmo contendo a divisão de território ainda há guerras, pois alguns países querem mais territórios onde não é demarcado um país, mesmo que contenha abitantes. Que é o caso de gaza que não é considerado um país apesar de ser abitado por muita gente.
Assim com a divisão de cada país, tem a diversificação de  costumes, governos, politicas, leis, culturas. Isso acontece pois cada país tem seu presidente, rei ou seja alguém que manda naquele território podendo trazer suas leis ao povo e isso é muito importante pois caracteriza cada país, com seu nome e etc.

O que é estado-nação? Todos os estados são assim?

Estado-nação é um estado onde tem sua população, suas leis , seu governo e suas cultura


 O Estado-nação afirma-se por meio de uma ideologia, uma estrutura jurídica,a capacidade de impor uma soberania, sobre um povo, num dado território com fronteiras, com uma moeda própria e forças armadas próprias também. É na sua essência conservador e tendencialmente totalitário.
Se nasceu entre as potências colonizadoras no século XIX, também nesta centúria o conceito de Estado-nação  ganharia os povos da Europa de Leste, ameaçando ruir os antigos impérios dinásticos da Europa, nomeadamente o Austro. Húngaro, em cujo seio estalou a Primeira Guerra Mundial, graças a um estudante sérvio que lutava pela proclamação de um Estado para a sua nação sérvia. Era a época dos nacionalismos e da emergência das nacionalidades, que Estaline reprimiria na União Soviética e que Hitler tentara subjugar com o nazismo, mas que acabou por sair da Europa e conquistar outros continentes, acelerando a descolonização africana, por exemplo. Nalguns casos,no pós Segunda Guerra, o nacionalismo ganhou um cariz religioso, como o Irão xiita, noutros assumiu o comunismocomo bandeira ideológica e política.
Mas na Europa, com Charles de Gaulle e Jean Monet, por exemplo, sem se perder a ideia do Estado-nação, criou Se,com a Comunidade Europeia, a Europa das Nações, que tem paralelo militar e político na NATO e até nas NaçõesUnidas. As nacionalidades não se diluíram, pelo contrário, como nos Balcãs, antes se agruparam na prossecução deinteresses e estratégias que  em comum em concertação poderiam superar crises e estabelecer vias e metas para o futuro. Outros pontos do globo, a ideia de um povo, uma língua, um território, logo uma nação, daí a necessidade de Estado, a independência enfim, tem pulverizado e retalhado antigos grandes Estados, gerando conflitos e escaladas de violência inusitadas.

Já no caso do livro uma ''garrafa no mar de gaza'' eles não vivem em um estado-nação pois vivem sobre as ordens de Israel onde vivem em conflito.
Por Israel tem grande apoio da maior potência de armamento do mundo (EUA)


                                                                                                                                   

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Indios do Brasil

Neste vídeo fala sobre como os índios hoje em dia são vistos pela humanidade, como as escolas e famílias passam a influência para os jovens hoje em dia.
Os índios hoje em dia são visto apenas como pessoas que andam semi-nú na mata e tem costumes estranhos, mas não é bem assim pois os índios tem um jeito de viver diferente te todos, com seus custumes, religiões e gostos eles fazem a diferença.
Apesar de nos tempos atuais os índios terem sidos globalizados ainda existem muitos por ai, principalmente em florestas e etc..